Pontos de Casa
casas escandinavas, casas na Europa, casas sem móveis, cultura nórdica, curiosidades da Escandinávia, curiosidades internacionais, decoração escandinava, estilo de vida minimalista, estilo de vida nórdico, hygge, mercado imobiliário europeu, minimalismo, morar na Escandinávia, sustentabilidade no lar, vida simples
Léa Menaguali
0 Comentários
🏡 Casas sem móveis: um costume escandinavo curioso ❄️
🏡 Casas sem móveis: um costume escandinavo curioso ❄️. Você já imaginou comprar uma casa totalmente vazia — e não estamos falando só de móveis, mas também de itens básicos como guarda-roupas, fogão e até luminárias? Pois é exatamente isso que acontece em muitos países do norte da Europa. As casas sem móveis fazem parte de um costume escandinavo curioso que costuma surpreender quem está acostumado ao jeito brasileiro de se mudar.
Enquanto por aqui é comum encontrar imóveis mobiliados ou, no mínimo, com armários e eletrodomésticos incluídos, lá a lógica é outra: quem sai leva tudo, e quem entra começa do zero. Mas afinal, de onde vem essa tradição? O que ela revela sobre o modo de vida nos países nórdicos?
Neste artigo, vamos explorar os motivos por trás desse hábito, 🏡 Casas sem móveis: um costume escandinavo curioso ❄️ o impacto no dia a dia das famílias escandinavas e até refletir sobre o que podemos aprender com essa abordagem tão diferente de viver. Prepare-se para uma viagem cultural repleta de curiosidades!
🌍 Entendendo o costume: o que significa “casas sem móveis”

Ao ouvir que as casas escandinavas são vendidas sem móveis, muitas pessoas imaginam algo exagerado ou até mesmo impraticável. Mas, na verdade, esse costume 🏡 Casas sem móveis: um costume escandinavo curioso ❄️ tem suas particularidades e regras bem definidas.
Na prática, ao comprar ou alugar um imóvel em países como Suécia, Noruega, Dinamarca ou Finlândia, é comum encontrar a casa completamente vazia — sem sofá, cama, armários ou mesmo cortinas. Em alguns casos, os antigos moradores levam até os eletrodomésticos, como fogão, geladeira e máquina de lavar.
Mas atenção: “sem móveis” não significa “inabitável”. Estruturas fixas como pias, vasos sanitários, e armários embutidos muitas vezes permanecem, especialmente em imóveis mais modernos. Mesmo assim, o novo morador precisa estar preparado para mobiliar do zero — do chão ao teto.
Esse tipo de negociação, longe de ser visto como um problema, é encarado com naturalidade pelos escandinavos. Afinal, eles valorizam a liberdade de personalizar totalmente o lar com base em seu estilo de vida, necessidades e gostos pessoais.
🧠 Por que isso acontece? Origem e motivos culturais
A prática de vender ou alugar casas sem móveis nos países escandinavos não é apenas um capricho — ela tem raízes profundas na cultura, na história e no estilo de vida da região.
🌱 Primeiro. Tradição de independência e personalização
🏡 Casas sem móveis: um costume escandinavo curioso ❄️. Na Escandinávia, é comum que cada pessoa leve consigo tudo o que comprou, mesmo ao se mudar. Existe um senso forte de que os objetos do lar são pessoais e fazem parte da identidade de cada um. Assim, deixar móveis para o próximo morador pode até parecer invasivo. A casa vazia representa um novo começo, livre da marca de quem esteve ali antes.
🪑 Em seguida. Cultura minimalista
Os escandinavos são mundialmente conhecidos pelo seu estilo de vida simples e funcional, que valoriza o essencial. Eles acreditam que menos é mais, e preferem ambientes limpos, organizados e cheios de propósito. Móveis são escolhidos com muito cuidado, levando em conta durabilidade, estética e sustentabilidade.
🔄 Logo depois. Sustentabilidade e consumo consciente
Na região, existe uma mentalidade forte de reutilização e responsabilidade ambiental. É muito comum comprar móveis de segunda mão ou reformar peças antigas. Isso também explica por que as pessoas preferem levar seus móveis consigo: eles têm valor afetivo, funcional e ecológico.
🛠️ Por fim. Estímulo ao faça você mesmo (DIY)
O escandinavo médio adora projetos de “faça você mesmo”. Montar os próprios móveis, decorar a casa com criatividade e montar um lar do zero são tarefas vistas com entusiasmo — quase como um ritual de recomeço.
Com esses fatores combinados, dá para entender por que essa prática, que para nós pode parecer estranha, faz tanto sentido no contexto nórdico.
💡 Como isso influencia o mercado imobiliário local
O costume de vender ou alugar casas sem móveis afeta diretamente a forma como o mercado imobiliário funciona nos países escandinavos — e, curiosamente, traz vantagens tanto para quem compra quanto para quem vende.
💰 Primeiro. Negociações mais claras e objetivas
Como os imóveis costumam ser entregues vazios, o valor da casa ou apartamento se baseia quase exclusivamente na estrutura, localização e estado de conservação. Isso evita confusões sobre o preço de móveis usados incluídos na venda, o que é comum em outros países.
🛋️ Em seguida. Aluguéis de longo prazo também seguem a mesma lógica
Não é só na compra e venda: quem aluga um imóvel por mais tempo também encontra o espaço praticamente vazio. Isso garante ao inquilino liberdade para montar o lar do jeito que quiser. Aluguéis de curto prazo (como Airbnb), por outro lado, costumam vir mobiliados.
🔄 Logo depois. Valorização da mobilidade
Na Escandinávia, é comum mudar de cidade por motivos profissionais, especialmente em países com alta qualidade de vida em diversas regiões. Levar seus móveis com você se torna algo prático e natural, já que a casa nova também virá vazia.
🏷️ Por fim. Mercado paralelo forte de móveis usados
Como cada mudança significa uma nova decoração, o mercado de móveis de segunda mão é bastante ativo. Brechós, feiras e até grupos online de troca são populares — e muitas vezes é possível montar uma casa inteira gastando pouco e sem comprar nada novo.
—Essa forma de negociação reflete um jeito muito diferente de viver, onde a casa não precisa vir “pronta”, mas sim aberta à personalização total.
🛋️ Impactos no estilo de vida e decoração
O fato de que as casas escandinavas são entregues sem móveis vai além de uma simples questão imobiliária — esse costume molda o estilo de vida, a forma de decorar e até a relação emocional que as pessoas têm com o próprio lar.
🎨 Primeiro. Decoração 100% personalizada
Como os moradores partem de um ambiente completamente vazio, eles têm liberdade total para escolher móveis, cores, texturas e disposição dos cômodos. Isso permite que cada casa reflita com mais fidelidade o gosto pessoal e o momento de vida de quem ali vive.
🧘 Em seguida. Conexão com o minimalismo e bem-estar
Com uma estética focada na funcionalidade, conforto e harmonia, os escandinavos desenvolvem casas que proporcionam bem-estar. Essa ideia está diretamente ligada ao conceito de “hygge”, que valoriza ambientes acolhedores, luz natural e uma decoração simples, porém significativa.
♻️ Logo depois. Valorização de peças reutilizadas e sustentáveis
Em vez de comprar tudo novo, muitas pessoas optam por móveis de segunda mão, reformam objetos antigos ou até constroem os próprios móveis. Essa prática reduz o desperdício e estimula a criatividade. Além disso, fortalece o senso de identidade do lar.
🔧 Finalmente. Espírito “faça você mesmo” como estilo de vida
Montar uma casa do zero se transforma quase em um projeto pessoal. Montar móveis, pintar paredes, costurar cortinas ou reaproveitar peças antigas são atividades vistas como prazerosas e significativas, fortalecendo a sensação de “essa casa é realmente minha”.
—Com tudo isso, fica claro que morar em uma casa sem móveis, ao contrário do que parece, não significa viver com menos conforto. Pelo contrário: é uma forma de transformar a casa em um reflexo verdadeiro da vida que se deseja viver.
🌎 E no Brasil? Como seria adotar esse costume aqui?
No Brasil, a ideia de entrar em uma casa completamente vazia pode causar estranhamento e até insegurança. Por aqui, é muito comum que imóveis venham pelo menos com alguns móveis planejados, eletrodomésticos e até itens decorativos. Mas será que o costume escandinavo poderia funcionar também no nosso contexto?
🇧🇷 Primeiro. Diferenças culturais e expectativas
Brasileiros costumam ver uma casa parcialmente mobiliada como sinal de praticidade e economia. Além disso, o poder aquisitivo e o custo de mobília influenciam bastante a decisão de manter ou não móveis em imóveis vendidos ou alugados.
🏘️ Em seguida. Mercado imobiliário adaptado a outro estilo de vida
Imóveis mobiliados são comuns em grandes cidades, especialmente para quem busca praticidade, como estudantes e trabalhadores temporários. Já casas e apartamentos “na planta” ou novos costumam vir sem móveis, mas ainda assim espera-se ao menos a presença de armários ou pia na cozinha.
🤔 Logo depois. Vantagens e desvantagens de aplicar esse conceito no Brasil
Vantagens:
Mais liberdade de decoração;
Evita pagar por móveis que você talvez não usaria;
Pode estimular o reaproveitamento e a sustentabilidade.
Desvantagens:
Maior gasto inicial para mobiliar tudo;
Dificuldade de transporte e armazenamento em mudanças;
Menor valorização no mercado de aluguéis de curto prazo.
🌱 Por fim. Sinais de mudança: o minimalismo ganhando espaço
Apesar de ser um costume ainda distante da maioria, o estilo de vida minimalista está crescendo no Brasil, com mais pessoas buscando casas funcionais, sustentáveis e personalizadas. A cultura do DIY, o reaproveitamento de móveis e a valorização da decoração simples também estão ganhando força.
—Talvez ainda estejamos longe de adotar esse costume escandinavo de forma ampla, mas ele nos convida a refletir: quanto da nossa casa realmente é essencial?
✈️ Curiosidade bônus: outros costumes curiosos escandinavos
Além das casas sem móveis, os países escandinavos guardam vários hábitos culturais surpreendentes, que mostram como o estilo de vida por lá é bem diferente do que estamos acostumados no Brasil. Se você gosta de curiosidades, vai adorar conhecer essas:
❄️ Primeiro. Banho de gelo e sauna no inverno
Em países como Finlândia e Suécia, é muito comum entrar em um lago congelado ou tomar banho de gelo após sair da sauna. Acredita-se que isso melhora a circulação sanguínea, fortalece a imunidade e até ajuda no humor durante os longos invernos.
🕯️ Em seguida. O conceito de “Hygge” (Dinamarca)
“Hygge” é uma palavra difícil de traduzir, mas representa a busca pelo conforto, aconchego e bem-estar nas pequenas coisas da vida — como acender velas, tomar uma bebida quente, curtir um cobertor macio ou estar com pessoas queridas. É um dos pilares do estilo de vida escandinavo.
🧒 Logo depois. Crianças brincam ao ar livre, faça chuva ou sol
Na Escandinávia, as crianças são incentivadas a brincar fora de casa todos os dias, mesmo no frio. Muitas creches têm atividades ao ar livre como parte da rotina, porque se acredita que o contato com a natureza fortalece a saúde física e emocional.
🚲 Por fim. Cultura da bicicleta e do transporte sustentável
Cidades como Copenhague (Dinamarca) e Estocolmo (Suécia) são referências mundiais em mobilidade sustentável. Andar de bicicleta é mais comum do que dirigir um carro, mesmo no frio, e as cidades são planejadas para facilitar esse estilo de vida ativo e ecológico.
—Esses hábitos mostram que a forma como os escandinavos vivem está profundamente ligada ao respeito pela natureza, pela individualidade e pelo bem-estar. Não é à toa que, mesmo com o clima rigoroso, eles estão entre os povos mais felizes do mundo.
🔚 Conclusão
O costume escandinavo de vender casas sem móveis pode parecer estranho à primeira vista, especialmente para quem está acostumado com a praticidade dos imóveis parcialmente prontos no Brasil. No entanto, ao mergulhar nesse hábito curioso, percebemos que ele carrega valores profundos: liberdade de escolha, simplicidade, sustentabilidade e conexão com o lar.
Mais do que um detalhe imobiliário, essa prática reflete um estilo de vida em que cada moradia é moldada para ser verdadeiramente única e acolhedora — um reflexo da personalidade de quem vive ali.Será que viver com menos e começar do zero pode ser, na verdade, uma forma de viver com mais significado?
💬 E você, conseguiria se adaptar a esse costume escandinavo? Viveria em uma casa totalmente vazia para montar aos poucos com a sua cara? Comenta aqui embaixo — vou adorar saber sua opinião!
Publicar comentário